segunda-feira, outubro 31, 2005

O livro só pode ser lido?

Quando pensasse em livros logo nos vem à mente a leitura, como se esta fosse a única forma de conhecer o conteúdo de uma publicação. Isto se deve ao fato de que a visão é para a maioria das pessoas o sentido dominante e isto as faz pensar que só através dela podemos tomar conhecimento do que nos cerca, relegando os demais sentidos a papeis secundários.
A leitura é sem dúvida a principal forma de conhecer o conteúdo de uma obra, porém não a única. Os livros também podem ser ouvidos e sentidos. Estes podem ser texturizados, em braile ou em áudio.
Os livros em áudio têm se tornado cada vez mais comuns sendo responsáveis por tornar possível o contato com o mundo literário em uma sociedade na qual as pessoas vivem com pressa e sem tempo.
Os livros em CD podem ser ouvidos nos mais diversos lugares e por não ser necessário o uso da visão são ideais para grandes engarrafamentos e viagens longas por vias esburacadas. São na verdade cômodos e representam uma volta ao passado, quando alguém era responsável por contar-nos o que estava escrito.
Livros em formatos de áudio são apenas alternativas aos livros convencionais e não substitutos para estes, já que nada se compara ao contato com o papel, boas ilustrações e encadernação.

Bosansko Srce, Bosanska duša!

Esta é a primeira frase na minha apresentação no Orkut, mas o que vem a ser isto?
Para muitos são apenas quatro palavras em um idioma desconhecido, para outros é algo que pode ser traduzido literalmente, mas para mim e para os meus é muito mais do que simplesmente isto.
Bosansko Srce, Bosanska duša é na verdade uma declaração de amor eterno e incondicional, de um pertencer e identifica-se mesmo quando longe e sem nunca efetivamente ter feito parte.
É querer estar e querer ser, mesmo sendo isto impossível ou improvável. É querer buscar-se, tentar encontra-se nos lugares que não se conhece, identificar-se com estranhos que vão nas ruas de uma cidade distante; perder-se, encontra-se e reconhecer-se lá.
É entregar-se ao desconhecido, é idealizá-lo e pouco preocupar-se com sua real face. É não querer enxergar as cicatrizes que vão nas almas e que também tornam-se palpáveis.
Bosansko Srce, Bosanska duša pode ser e talvez seja mesmo um fado. Um fado lavado que se carrega n’alma, como um karma, um destino, uma cruz. Um fado sem guitarra, mas com o mesmo gosto de sal e cheiro de cravo.
Com todos os elementos do Fado do Fados, um pouco de “amor, ciúme, cinza e lume, dor e pecado” com tudo aquilo que existe e tudo o que é triste.
Bosansko Srce, Bosanska duša é o meu fado. Cada um leva consigo um fado, e este é o meu.
Se não entendeu, não procure a tradução das palavras, procure saber o que é o fado e sinta o fado, o fado rasgado, o Fado dos Fados.

Diga SIM ao empalamento

Mais um dia e mais dezenas de casos de estupro ocorridos em Salvador. Porém apenas uma pequena parcela destes é levada ao conhecimento do público através da mídia; a grande maioria passa despercebida e não embrulha os nossos estômagos sensíveis com detalhes revoltantes.
Na maioria dos casos, as vítimas são adolescentes ou jovens que nunca haviam tido contato com o agressor e a ocorrência desses crimes se dá principalmente no início da manhã e nas primeiras horas da noite. O estuprador é quase sempre portador de alguma psicopatia, possui antecedentes e escolhe as vítimas de acordo com critérios geográficos ou traços físicos.
O agressor tende a ser violento e inadequado ao convívio em sociedade, além de menosprezar a mulher, ele jamais se arrepende dos crimes que cometeu. O comportamento e o modo de ação de um estuprador é semelhante ao de um assassino em série, por isto, jamais deveria ser reintegrado à sociedade.
Em casos de estupro, as lesões corporais da vítima somadas ao DNA do suposto estuprador presente no sêmen e sob as unhas da mesma (como conseqüência de luta ou reação) são provas irrefutáveis do crime, e mais do que suficiente para a condenação do acusado, uma vez que o DNA é diferente em cada indivíduo e tal crime não costuma a ser forjado, por causa dos danos emocionais que acarreta para a mulher.
A vítima nunca se recupera plenamente e terá provavelmente sua vida sexual comprometida, além de tornar-se predisposta a sofrer de distúrbios psicológicos decorrentes da experiência, tais como: stress pós-traumático, depressão, tendências suicidas, transtorno obsessivo compulsivo, dentre outros. Além de possivelmente contrair doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS.
A punição para o estupro e varia entre 04 e 10 anos de prisão, o que em comparação aos danos causados à vítima é branda e incoerente. Então o que fazer com estupradores? Há quem defenda a prisão perpétua, porém defendo a pena máxima: a pena capital. Porém não nas formas empregadas nos Estados Unidos: cadeira elétrica e injeção letal. Defendo algo um pouco menos tecnológico e que provou sua eficácia na história.
Defendo o empalamento. Sim, o empalamento! Esta punição foi largamente utilizada na Romênia medieval por Vlad Tepes IV da Valáquia, o homem que deu origem ao lendário Conde Drácula.
O empalamenteo consiste em atravessar a vítima com uma estaca de madeira ou de ferro e espetada no chão para que ela agonize até a morte, enquanto sofre de hemorragia interna, laceração de tecidos e septicemia.
Claro que nos dias atuais tal punição é impossível de ser posta em prática, porém parece ser a única semelhante em crueldade ao ato de um estuprador.